A Associação Académica de Coimbra (AAC) pediu ao Governo uma “suspensão imediata das propinas” no ensino superior e um reforço extraordinário das bolsas, face à pandemia da covid-19.
“A Associação Académica de Coimbra, tendo em conta o carácter excepcional que o nosso país atravessa, com graves repercussões económicas para as famílias portuguesas, endereçou um pedido ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para a suspensão imediata das propinas no Ensino Superior português enquanto se mantiver este estado de excepção”, anunciou a instituição, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Para o presidente da AAC, Daniel Azenha, citado na nota, “é de elevada justeza social a suspensão imediata desta taxa paga pelas famílias portuguesas, salvaguardando a manutenção do poder de compra das mesmas para ultrapassar este clima excepcional e de incerteza”.
“Esta tributação deve ser revista tendo em conta a limitação da actividade das instituições de ensino superior, bem como o carácter económico e social excepcional que o nosso país atravessa hoje”, acrescentou Daniel Azenha.
Além do pedido de suspensão imediata do pagamento de propinas, a AAC exige também “um reforço monetário extraordinário aos estudantes bolseiros”.
Esse reforço “é essencial para que possamos salvaguardar uma tendencial igualdade de acesso aos métodos de ensino e avaliação implementados actualmente bem como assegurar que os nossos colegas mais carenciados mantenham a estabilidade financeira que teriam em condições normais”, afirmou o presidente da AAC, Daniel Azenha.