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Ventura espera que o seu caminho se cruze com o de Santana Lopes no futuro

O presidente do Chega foi hoje recebido na Câmara da Figueira da Foz por Santana Lopes, e aproveitou para deixar vários elogios ao antigo primeiro-ministro e votos de que os caminhos dos dois se cruzem no futuro.

No final das Jornadas Parlamentares daquele partido de extrema-direita, que decorreram na Figueira da Foz, o Chega foi recebido nos Paços do Concelho pelo presidente do município, Santana Lopes, momento em que André Ventura aproveitou para deixar vários elogios ao antigo primeiro-ministro.

“Sempre foi alguém que eu admirei, com quem estive ao lado em muitas batalhas. É independente, está a fazer um bom mandato, reconhecido por todos […]. É evidente que é um perfil e uma combatividade em que nos reconhecemos, mas não seria elegante da minha parte, enquanto líder de um partido a ser recebido pelo presidente da Câmara, criar problemas partidários ou políticos”, disse o líder do Chega durante a visita à sede do município.

Questionado pelos jornalistas, André Ventura recordou “as sete vidas de Santana Lopes” e frisou a sua convicção de que os dois ainda se vão “cruzar várias vezes no caminho”.

Santana Lopes disse aos jornalistas que “fizeram cá as Jornadas Parlamentares, são a terceira força política nacional e felicito-os por isso. O crescimento foi rápido e houve quem tentasse e não tenha conseguido”, disse, fazendo uma alusão à sua tentativa com o partido Aliança. Questionado sobre se vê o seu futuro ligado ao Chega, Santana Lopes não respondeu directamente, apenas vincou que luta pelo “direito de todos a existirem e a serem respeitados, desde que façam o jogo democrático.Na declaração de princípios do Chega, no programa do Chega, nas declarações tenho visto um respeito pela democracia, um respeito pelo princípio da liberdade individual, da sujeição a votos, aceita a vontade do povo, fora uma série de outros princípios”, notou Santana Lopes.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz realçou que há pontos em que está “muito de acordo” com o Chega e outros “em que não”, assim como em relação a outras forças políticas, nomeadamente o próprio PSD, onde militou durante décadas.

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