A requalificação do Mosteiro de Seiça, no Paião, deverá estar concluída no final do ano, bem como o plano de dinamização, disse hoje o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes.
Na sessão de Câmara de hoje, o presidente informou que está a ser elaborado um plano de dinamização e que o executivo está preocupado com a relação daquele monumento nacional com a zona envolvente, onde poderá nascer uma residência de artistas, depois de questionado pela vereadora socialista Glória Pinto.
O autarca adiantou que está previsto a expropriação e aquisição de áreas que fazem falta para o projecto exterior de relação com o Mosteiro de Seiça, cujas obras foram consignadas em Dezembro de 2021 por 2,7 milhões de euros, comparticipados em 85% pelo programa Portugal 2020.
Segundo Santana Lopes, está também a ser desenvolvido um esforço para encontrar peças que pertenciam ao mosteiro, já que uma parte do projecto de vivência pretende relacionar a história do monumento com a história de Portugal.
O presidente da autarquia figueirense adiantou ainda que está prevista a melhoria da acessibilidade ao local e, posteriormente, inclusão do Mosteiro de Seiça nos roteiros turísticos do concelho e do país.
Em declarações aos jornalistas, o autarca salientou que o monumento não será aberto ao público “sem começar o processo de vivência, embora haja coisas que não estarão concluídas até lá, como a zona envolvente”.
A existência de uma suinicultura nas proximidades preocupa Santana Lopes, que disse não querer “algo assim ao lado do mosteiro”, embora sem adiantar o que fará o executivo municipal.