InícioRegionalCovid-19: Idosos podem recorrer à linha SOSolidão para aliviar efeitos do confinamento

Covid-19: Idosos podem recorrer à linha SOSolidão para aliviar efeitos do confinamento

A Fundação Bissaya Barreto, sediada em Coimbra, criou uma linha telefónica de âmbito nacional para apoiar as pessoas mais idosas neste período de pandemia da covid-19, designada de SOSolidão, que funciona com profissionais da área da psicologia.

Em declarações à agência Lusa, a assessora do sector social da instituição, Fátima Mota, disse que se trata de uma linha “gratuita e confidencial”, que entrou em funcionamento na terça-feira e que funciona de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 17:00.

“A circunstância de todos nós termos de estar confinados ao nosso espaço, às nossas casas, e muito em especial as pessoas mais velhas, com os riscos que correm com a covid-19, agrava esses sentimentos de insegurança, medo angústia e solidão”, salientou.

Segundo Fátima Mota, “é exactamente porque as pessoas estão neste momento mais sozinhas e mais expostas a um elevado stress” que a instituição avançou para a criação da linha, cujo atendimento é efectuado por profissionais.

“Quando todos os dias se fala no número de mortos em Portugal, aquilo que se diz a seguir é que determinada percentagem, que é sempre elevada, são idosos, e isso provoca imenso receio e medo nas pessoas”, sublinhou.

A assessora social da Fundação Bissaya Barreto considera que o apoio telefónico pretende fazer “uma companhia ativa e ajudar as pessoas a minimizar os efeitos da solidão a que, neste momento, estão particularmente sujeitas”, em articulação com a linha SOS Pessoa Idosa”, criada anteriormente pela instituição.

A linha SOSolidão (800 91 29 90) vai estar em funcionamento enquanto vigorar o período de pandemia da covid-19, mas poderá continuar “caso se justifique”.

Desde que entrou em funcionamento, tem recebido chamadas encaminhadas “do SNS 24, 112 e de outras linhas a pedirem apoio”.

“A esperança e o desejo que nós temos é chegar mais próximo destas pessoas que estão sozinhas”, frisou Fátima Mota.

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