A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) condenou hoje a decisão do Ministério da Saúde e dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) de acabarem com as receitas médicas em papel.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da SRCOM, Carlos Cortes, criticou a “insensibilidade” da tutela e o desconhecimento sobre as dificuldades existentes para a desmaterialização total das receitas médicas a partir de Março de 2020.
O presidente da SRCOM frisa que a “Ordem defende a desmaterialização, mas que tem de olhar para as excepções que sempre existiram e que foram atendidas até ao momento”.
A SRCOM apela ao Ministério da Saúde e ao SPMS a “voltar atrás e a manter as excepções, que é preciso atender, pois não se pode permitir que se criem dificuldades no acesso dos doentes” aos cuidados médicos.