InícioLocalValores de monóxido de carbono no prédio em Buarcos eram potencialmente fatais

Valores de monóxido de carbono no prédio em Buarcos eram potencialmente fatais

O monóxido de carbono (CO) medido no prédio em Buarcos afectado, na sexta-feira, por uma fuga daquele gás tóxico, revelaram níveis passíveis de provocarem problemas de saúde graves ou mesmo a morte, disse fonte dos bombeiros. Uma situação semelhante já tinha acontecido em Novembro de 2023, com dois moradores hospitalizados por intoxicação.

Em declarações à agência Lusa, o segundo-comandante dos Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz, João Matias, que esteve no terreno nas operações de socorro que levaram à retirada de 14 moradores, indicou que num dos apartamentos foram detectados valores de 900 a 1.000 ppm (partes por milhão) de monóxido de carbono, uma cifra que é cerca de 20 vezes superior ao limite considerado de segurança.

Embora os sintomas da exposição ao monóxido de carbono variem de pessoa para pessoa, o limite considerado de segurança é de 50 ppm (ligeiramente acima do fumo de tabaco, que é de 35 ppm) de concentração daquele gás no meio ambiente, ainda assim já passível de provocar cefaleias leves a moderadas.

Aqueles valores foram detectados numa habitação do 8.º andar, onde mora o casal que deu o alerta ao chegar a casa, por se ter deparado com duas aves mortas que tinha na cozinha.

“O ideal é que o valor seja zero”, vincou, por seu turno, Nuno Pinto, comandante dos bombeiros Sapadores, lembrando que aquele gás é altamente tóxico e que a sua existência em habitações decorre de uma qualquer forma de combustão, seja de aparelhos a gás para aquecimento ou de lareiras.

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