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Santana Lopes considera que rede de transportes da Região de Coimbra não serve

O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu que a rede de transportes públicos rodoviários que está a ser desenvolvida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra não serve ao concelho.

“Temos de provocar a ruptura de um sistema que não serve”, disse Pedro Santana Lopes, na reunião da Assembleia Municipal, em resposta a uma pergunta de um deputado sobre a falta de serviços de mobilidade.

Segundo o autarca, a questão dos transportes “é um dos problemas mais complicados por resolver” no concelho.

Santana Lopes disse que a Figueira da Foz não pode continuar à espera do concurso da CIM Região de Coimbra para a concessão de transporte de passageiros rodoviário no território que engloba 19 municípios.

A CIM da Região de Coimbra tinha lançado um concurso público internacional em 2021, com uma exploração a cinco anos (e possibilidade de prorrogação por mais dois), mas a única proposta foi de 10,4 milhões de euros, acima do valor definido no procedimento da altura, pelo que em Setembro deste ano voltou a lançar novo concurso.

“A Figueira da Foz não pode continuar à espera deste processo sem fim”, enfatizou Santana Lopes, salientando que o município já está a “trabalhar para tomar decisões” depois de ter informado que só esperava até este mês de Dezembro pelo final do processo.

“Temos de nos preparar para uma viragem, porque este sistema da CIM Região de Coimbra não está a funcionar e nós não podemos esperar mais”, acrescentou o autarca.

Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, o sistema delineado pela CIM Região de Coimbra “está todo errado e não corresponde às necessidades dos serviços urbanos e das freguesias” do concelho.

Santana Lopes informou que, no dia 16 de Janeiro, vai ser assinado o contracto da empreitada para aprofundamento do leito do rio Mondego à entrada da barra do porto marítimo e no canal de navegação, num investimento de cerca de 20 milhões de euros.

O autarca mostrou-se ainda convicto de que posteriormente irá também avançar o “big shot” de alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala-Costa de Lavos), com cerca de três milhões de metros cúbicos, cujo estudo de impacto ambiental está aprovado e a obra candidatada a fundos comunitários.

Adiantou ainda que o município pondera a aquisição de uma draga para resolver o problema “preocupante” do assoreamento, salientando que o município tem necessidade de uma draga em permanência e de “dragagens permanentes”.

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