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Santana Lopes considera “bom augúrio” consignação das dragagens na Figueira da Foz

O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que os desafios que se colocam ao porto marítimo da cidade não eram possíveis sem as dragagens na barra, que foram consignadas esta manhã.

“Os desafios são vários e muitos grandes – na área comercial, piscatória, recreio e lazer –, mas nada é possível sem as dragagens”, sublinhou hoje Santana Lopes, na sede do Porto da Figueira da Foz.

Considerando a consignação das dragagens “um bom augúrio” para o futuro, o autarca desejou à nova administração, empossada em Setembro, “que este mandato seja o dos portos da Figueira da Foz e Aveiro e não só o de Aveiro”, numa crítica implícita ao que sucedeu anteriormente.

Santana Lopes lembrou que, no passado, importantes linhas de produção que procuraram o concelho para se instalar foram desviadas para outras cidades, nomeadamente para Setúbal, “porque não podiam esperar mais pelas soluções para o porto”.

O presidente da autarquia figueirense falava no encerramento da cerimónia de consignação da empreitada de dragagem de manutenção de fundos do porto da cidade, consignadas hoje de manhã a uma empresa dinamarquesa por cerca de 4,5 milhões de euros.

Durante os próximos três anos, a empreitada prevê a dragagem de 1.450.000 metros cúbicos de sedimentos e respetiva imersão em frente à praia da Cova-Gala, na margem esquerda do rio Mondego.

O presidente do conselho de administração, Eduardo Feio, salientou que se trata de uma “intervenção importante”, que vai criar “condições para ter um melhor serviço no porto da Figueira da Foz”.

O administrador frisou que a “segurança é uma preocupação central do conselho de administração”, já que o assoreamento da barra provoca problemas de segurança às embarcações.

Para Paulo Mariano, da direcção da Comunidade Portuária da Figueira da Foz, a empreitada é um “acto importante para a vida portuária de toda a região Centro”, já que o porto também já tem clientes de Castelo Branco.

“A contenção de areias não era mais possível, saturou”, frisou o dirigente, salientando que os inertes estavam a invadir o canal de navegação e era “precisa esta solução”.

Após a consignação, os trabalhos de dragagem devem iniciar-se no prazo máximo de 21 dias, a não ser que as condições marítimas não o permitam.

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