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Santana discursou aos munícipes no Ano Novo

Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, conversou hoje com os munícipes do concelho, para aprofundar como correram os anos prévios e sobre o que está reservado para o futuro do concelho, num discurso de Ano Novo realizado, em directo, pelo facebook, respondendo a perguntas colocadas pelos munícipes.

Nesta comunicação aos munícipes, Santana Lopes referenciou o seu discurso na sua tomada de posse, há dois anos, reforçando a ideia de querer que a cidade seja “mais competitiva, atractiva e indispensável” e “capaz de ombrear com outras metrópoles de Portugal e do estrangeiro”. Foi com este pensamento que o executivo da Câmara Municipal delineou uma estratégia com o objectivo de “elevar o estatuto da Figueira da Foz” desde o início do seu mandato.

Primeiramente, o edil destacou a área da educação ao falar no campus universitário, expressando a sua vontade de se voltar a desenvolver um “estatuto universitário” na Figueira da Foz, revelando que existe a possibilidade de começarem a ser realizados cursos conferidos para graus – licenciatura e mestrado – já a partir de Setembro de 2024.

“A Figueira da Foz, ou fica para trás na estrada do desenvolvimento e do progresso, ou fica no pelotão da frente. Ou somos competitivos ou não somos.”

Passando para a mobilidade, Santana Lopes criticou as condições existentes no município. Desabafando que este será um dos maiores desafios no tempo restante do seu mandato, o presidente comentou que, actualmente, “o sistema de transportes na Figueira é uma vergonha”, mas que tem realizado as “devidas pressões junto à CIM” (Comunidade Intermunicipal de Coimbra) com o intuito de pedir mais transportes intermunicipais, mas admite também a possibilidade de haver alterações à circulação e ao acesso à cidade.

Santana recordou depois as obras realizadas nos últimos anos do mandato, em diferentes partes do concelho, aproveitando para falar sobre as obras futuras: a variante de Quiaios, a nova área industrial no Pincho, as obras dos edifícios da Defesa Nacional e a entrada da cidade, para a tornar “mais bonita, num estilo mais europeu”, cujo projecto estará em exibição na Casa do Paço e em MUPIs pela cidade.

Obras adicionais incluem a construção de cinco piscinas – Bom Sucesso, Vila Verde, Piscina-Praia, uma piscina que será construída na praia da zona do Oásis e o complexo de piscinas municipais, cuja localização ainda não está definida.

Quanto à passagem de ano, Santana Lopes mostrou o seu agrado com a afluência na cidade, especialmente no que toca à hotelaria e restauração, com restaurantes cheios de reservas e hotéis completamente lotados. Foi também referido que este foi o primeiro ano em que a iluminação de Natal ficou ao encargo total das juntas de freguesia, havendo um orçamento menor, justificando que não concorda com os grandes gastos de outros municípios. “Não pode ser tudo com o nível máximo”, defendeu o edil.

Olhando sobre o futuro do seu mandato, Pedro Santana Lopes falou brevemente sobre o Carnaval (com rei e rainha por revelar) e finalizou a sua mensagem com palavras de motivação para o desenvolvimento do referido estatuto da cidade. “Várias obras vão mexer” nas áreas do comércio (Bairro Novo e Rua da República), da cultura e do ambiente, destacando novamente o novo sistema de transportes. “O que não fazemos é porque não podemos”, colmatou Santana Lopes.

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