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Jonas Andersson sagra-se campeão mundial de Fórmula 1 de Motonáutica na Figueira da Foz

O sueco Jonas Andersson sagrou-se hoje campeão do mundo de Fórmula 1 de motonáutica, ao vencer o Grande Prémio de Portugal, na Figueira da Foz, com o tempo de 36.17 minutos, numa prova marcada por dois acidentes.

O piloto da Team Sweden, que arrancou da ‘pole position’, liderou a prova realizada no rio Mondego (40 voltas de 1.770 metros cada) do início ao fim, tal como fizera na sexta-feira, no Grande Prémio da Figueira da Foz, em que saiu vencedor.

Jonas Andersson sucede ao norte-americano Shaun Torrente, que terminou a prova em quinto lugar, depois de ter partido nos últimos lugares da grelha de partida devido a problemas mecânicos nos treinos qualificativos.

Em segundo lugar classificou-se o finlandês Alec Weckstrom, com mais 0,70 segundos relativamente ao vencedor, que na ultrapassagem para aquela posição tocou o catamarã do compatriota Sami Selio, que sofreu um acidente a cinco voltas do final e teve de abandonar a prova sem ferimentos.

Momentos antes, a competição também tinha sido interrompida devido ao ‘capotanço’ da piloto dinamarquesa Marit Stromoy, a única mulher concorrente na Fórmula 1 de motonáutica, que também não sofreu ferimentos.

A terceira posição foi ocupada por Thani Al Qemzi, piloto dos Emirados Árabes Unidos, que ficou a um ponto do título de campeão do mundo, com mais 1,30 segundos do que o Jonas Andersson.

O bicampeão do mundo Shaun Torrente obteve o quinto posto da prova, com mais 5,70 segundo do que o vencedor, perdendo assim o título para o piloto sueco da Team Sweden.

Em declarações aos jornalistas, Joanas Andersson salientou que foi uma vitória “no limite” e que desta vez a “sorte” esteve do seu lado, depois de na primeira prova do mundial, realizada em Itália, ter abandonado por problemas mecânicos.

“Estou tão feliz que nem acredito”, disse o novo campeão do mundo, que ainda teve de aguardar alguns minutos para que o júri e a União Internacional de Motonáutica decidissem se haveria penalização para o piloto norueguês Alec Weckstrom.

Caso houvesse, o segundo lugar seria atribuído ao piloto Thani Al Qemzi, que assim se sagraria campeão do mundo da modalidade.

O presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, Paulo Ferreira, fez um balanço “extremamente positivo” das duas provas realizadas na Figueira da Foz, entre quinta-feira e hoje, devido ao impacto na restauração, na hotelaria e na afluência do público, que hoje esteve presente em grande número.

“Provámos que somos dos melhores do mundo em resgate, com três acidentes, dois acidentes na prova final, que resolvemos em fracções de minutos”, disse o dirigente, que no sábado foi eleito para um novo mandato à frente da Federação Portuguesa.

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