O município da Figueira da Foz vai ter 215 fogos habitacionais com rendas acessíveis, no âmbito do acordo assinado quarta-feira entre a Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
Na sessão de Câmara de hoje, a vereadora Olga Brás, responsável pelo pelouro da habitação, destacou que o concelho vai ter acesso a um investimento de 28,5 milhões de euros (ME), entre fogos novos e reabilitados.
Segundo a autarca, nesse montante está inscrita uma verba de 9,5 milhões de euros para a aquisição de dois prédios devolutos que pertencem ao Ministério da Defesa Nacional, com 24 apartamentos no total.
Aquela verba que sai do pacote global de 250 milhões contratualizado entre a CIM Região de Coimbra e o IHRU para a criação do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis.
A vereadora Olga Brás salientou que o município “está a trabalhar bastante” neste processo, já que as obras têm de estar concluídas até Dezembro de 2025.
Do lado da oposição, a vereadora socialista Diana Rodrigues exortou o executivo a recuperar “o tempo perdido” na aprovação dos regulamentos que permitem o acesso à habitação a custos acessíveis.
O protocolo assinado na quarta-feira prevê que nos 19 municípios que integram a CIM Região de Coimbra sejam criadas 1.618 habitações (através de requalificações, reabilitações ou construções para habitar), cujo investimento ultrapassa os 250 milhões de euros.
Na reunião de hoje, o executivo municipal da Figueira da Foz tomou também conhecimento da renúncia dos vereadores socialistas Carlos Monteiro, ex-presidente da Câmara e candidato derrotado nas últimas eleições autárquicas, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves, que estavam com os mandatos suspensos.
O presidente da autarquia revelou também que o processo de licenciamento do centro de formação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) no Sítio das Artes se encontra em fase de finalização e que deverá avançar muito em breve.