Na segunda-feira da semana passada (dia 7 de Junho) foi aprovada por unanimidade a abertura de procedimento, por concurso público, para a realização da empreitada de “Requalificação/ Ampliação do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz (PIEFF)- construção por lotes, que será financiado a 85 por cento por fundos comunitários.
O preço base do procedimento é de € 5 342 424, 61 acrescido de IVA (cinco milhões trezentos e quarenta a dois mil quatrocentos e vinte e quatro euros e sessenta e um cêntimos) e fundamentou-se em custos médios de anteriores procedimentos para trabalhos idênticos. Os encargos serão repartidos por três anos, estando previsto para o lote 1€ 3 236 911,21, e para o lote 2, €2 105 513, 40, valores acrescidos de IVA.
O lote 1 contempla a execução das infraestruturas de ampliação do Parque Industrial e tem um prazo de execução de 16 meses. Já o lote 2, que tem um prazo de execução de 25 meses, destina-se à rede de saneamento doméstico e industrial.
O presidente da autarquia, Carlos Monteiro, referiu que “esta também será uma das obras mais importantes para o futuro do nosso concelho” pois, apesar de termos um tecido empresarial que, segundo dados de 2019, facturou três mil milhões de euros e que emprega na ordem das 13.400 pessoas, “queremos aumentar a população, fixar residentes, fundamentalmente criar postos de trabalho qualificados”.
O autarca salientou que o caminho que está a ser trilhado visa conciliar um esforço financeiro reduzido para a câmara, que continua a fazer investimento, “preparar o futuro”, contudo em articulação com a candidatura a fundos comunitários.
Carlos Monteiro referiu ainda que, “provavelmente ainda este mês”, o executivo irá submeter para aprovação em reunião de câmara a abertura de um outro procedimento, que é para candidatar a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e, “sendo aprovado”, será financiado a 100 por cento.
Os dois procedimentos irão “consumar um valor na ordem dos oito milhões para requalificarmos e alargarmos a zona industrial”, reforçou o edil.
A vice-presidente, Ana Carvalho, reforçou a ideia de que com este investimento não se vai aumentar a dívida. A autarca afiançou que “vamos conseguir pagar com o orçamento anual da Câmara e com as receitas que a Câmara gera anualmente” e referiu ainda que “a divisão que estamos aqui a apresentar, que vai ser no fundo lote 1, lote 2 e vai vir um lote 3, que é a aceleradora de empresas”, permitirá “ir a dois tipos de financiamento, um que é o Centro 2020 e o outro o PRR”.