InícioLocalFesta do Divino Senhor da Paciência até domingo em Maiorca

Festa do Divino Senhor da Paciência até domingo em Maiorca

A devoção do Divino Senhor da Paciência por parte dos habitantes de Maiorca teve origem no século XVII, a imagem do Senhor da Paciência começou por ser colocada num nicho por uma devota mulher de nome Mariana Monteiro, em 1666. A capela nas Cruzes, em sua honra só começou a ser construída em 1707, tendo sido concluída em 1712, com esmolas do povo, que resultavam das suas orações e promessas. Mas foi na sequência do terramoto que ocorreu em Novembro de 1755, que o povo de Maiorca começou a realizar as três procissões para evocar o Divino Senhor da Paciência, para pedir auxílio e socorro, que passaram-se a realizar-se desde então nos terceiro e quarto fins de semana de Novembro.

Em 1825, a capela sofreu obras de remodelação, que passou a ter o aspecto que ainda hoje conserva, o seu átrio sofreu obras de remodelação e ampliação em 2009 e 2010.

Esta festividade tem a particularidade se ser exclusivamente religiosa, sem foguetes e sem componente profana, as suas três procissões nocturnas atraem todos os anos centenas de devotos que pagam as suas promessas, muitas pessoas vão de rastos e de joelhos; e dezenas de crianças são vestidas de várias figuras religiosas. A própria composição musical que a banda de Maiorca executa nas procissões, que é uma marcha fúnebre,  só é tocada por ocasião das festividades do Senhor da Paciência e foi composta no século XIX.

Hoje, sexta-feira, pelas 21 horas, realizar-se-á a Oração Musical com a participação do Coro Litúrgico da Imaculada Conceição de Tentúgal, na Igreja Matriz local. Amanhã, dia 25 de Novembro, pelas 21 horas, momento Penitencial e Terço, na Igreja Matriz.

Finalmente no domingo, às 16 horas, missa na Igreja Matriz, seguida de procissão de regresso da Imagem Divino do Senhor da Paciência da Igreja Matriz para a sua capela, acompanhada pela banda da Associação Musical União Filarmónica Maiorquense.

“Esta romaria é feita com os semblantes escondidos na escuridão, iluminados apenas pelas velas que os fiéis levam na mão. O silêncio que caracterizam as procissões é ensurdecido, ouvem-se apenas os gemidos da dor dos devotos que pagam as suas promessas de joelhos ou de rastos”, frisa José Manuel Carvão, da organização.

Pub

Leia também