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Entre queixas de negócio “fracote”, CDU da Figueira distribuiu propaganda na feira de Maiorca

A caravana da CDU da Figueira da Foz liderada pelo cabeça de lista à Câmara, Bernardo Reis, ouviu esta semana queixas dos vendedores da feira de Maiorca, enquanto distribuiu propaganda e prometeu reduções de taxas e impostos para as empresas.

Entre os comerciantes, uma diz que “o negócio está fracote”, a mesma opinião é partilhada na barraca da ‘Chouriça a Metro’, onde o negócio vai andando “aos empurrões” e é oferecida uma chouriça ao candidato.

Mais à frente, Vítor Martinho, vendedor de arroz, queixa-se de que “o ano foi muito frio e as culturas não se desenvolveram muito bem”.

Para os empresários, Bernardo Reis tem como prioridades reduzir e isentar taxas e impostos municipais e requalificar as zonas industriais do Pincho e de Ferreira-a-Nova, realça, na conversa com os jornalistas.

“Satisfaz-nos vermos noutros programas eleitorais, porque são propostas antigas da CDU que, durante 10, 20 anos, não foram concretizadas”, realça o cabeça de lista à Câmara.

Na freguesia de Maiorca, já na fronteira com o concelho de Montemor-o-Velho, os candidatos da CDU aproveitaram para colocar a reversão das freguesias na sua agenda de campanha.

“Vamos reverter aquelas freguesias cujas populações demonstrem interesse em ter a sua própria identidade, a sua própria freguesia”, referiu Bernardo Reis, que promete que a CDU vai “estar do lado” das populações que queiram voltar a ter a sua freguesia desagregada.

Um cidadão, ainda indeciso, pediu uma caneta, um pedido que ficou por satisfazer, porque a candidatura da CDU “é pobrezinha”.

Outros, a quem a caravana não aborda, lá vão pedindo “papelinhos”.

“A população, apesar de nos receber, ainda tem muita resistência aos políticos”, reconheceu Bernardo.

A CDU prometeu também medidas para combater “a habitação a preços exorbitantes e com especulação imobiliária latente, com preços altos, que não ajuda as pessoas a se fixarem”.

Em dia de visita à feira quinzenal pela CDU, PSD e Bloco de Esquerda, as caravanas não se cruzaram entre feirantes e clientes.

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