O circuito português de surf de 2023 mantém a mesma estrutura da última temporada com cinco provas, entre Março e Outubro, arrancando a época com a Allianz Figueira Pro, na Figueira da Foz, e com a novidade da entrada de atletas não comunitários, revelou hoje a Associação Nacional de Surfistas (ANS).
“Passamos agora a contar com a possibilidade de participação de surfistas não comunitários que residam em Portugal, outro factor que irá com toda a certeza trazer mais competitividade”, salientou Francisco Rodrigues, presidente da ANS, durante a conferência de imprensa de apresentação da Liga MEO surf, em Lisboa.
O responsável assinalou que, até agora, apenas era permitida a entrada dos surfistas da União Europeia e do Brasil (com residência em Portugal), e que este alargamento respeita a legislação em vigor, valorizando o circuito principal luso, cujos títulos de campeões masculino e feminino continuam reservados para os atletas lusos.
Paralelamente, foi criada uma prova de qualificação pela Federação Portuguesa de Surf (FPS), com o objectivo de dar a oportunidade dos atletas que estão fora das vagas fixas de se apurarem para a Liga MEO, a primeira divisão do surf português, que arranca no final de Março na Figueira da Foz e termina no final de Outubro em Peniche, com passagens no Porto (Abril), Ericeira e Açores (Junho).