O presidente da Câmara da Figueira da Foz lamentou que o concelho não tenha uma “única” cama de cuidados continuados e prometeu colaborar com as instituições concelhias para alterar o actual quadro.
O presidente do município disse aos jornalistas que recebeu a informação “com surpresa” numa reunião com os responsáveis do Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra, realizada na terça-feira.
Falando no final da reunião de Câmara, o autarca sublinhou que lhe foi comunicado que o concelho da Figueira da Foz “é o único do distrito que não tem (uma cama de cuidados continuados)”.
Salientando que, nesta situação, existem responsabilidades do Estado e das instituições particulares de solidariedade social, Santana Lopes garantiu colaboração total com as organizações do concelho, mesmo com aquelas que fecham a porta ao município.
“A Figueira da Foz precisa das instituições de solidariedade social a trabalhar como deve ser, concentradas nos seus objectivos e não dispersas por vários objectivos”, referiu, salientando que o seu papel “como presidente de Câmara é normalizar relações, independentemente das relações pessoais”.
Para já, segundo Santana Lopes, apenas existe um processo não concluído da Associação Fernão Mendes Pinto para a criação de 55 camas de cuidados continuados no antigo edifício do Colégio Casa Nossa Senhora do Rosário, em Tavarede.
A Câmara da Figueira da Foz aprovou a minuta de um protocolo de colaboração com o Hospital Distrital da Figueira da Foz para a criação de uma unidade de cuidados paliativos.
“Quando acabar o mandato, a Figueira da Foz terá camas de cuidados continuados e paliativos. Isso eu garanto já com estes dois projectos em marcha”, sublinhou Santana Lopes.