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Tertúlia no Spasso com José Couto – “Cada vez mais são precisos profissionais qualificados na região”

Realizou-se hoje a segunda sessão das tertúlias do Spasso Praia 2020, trazendo a este espaço uma discussão aberta sobre as dificuldades e problemas existentes na indústria portuguesa.

O convidado desta sessão foi o empresário e presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC), José Couto, no âmbito de poder clarificar alguns tópicos envolventes à temática. Estiveram também presentes o presidente do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), António Mário Velindro e como moderadora, Maria Joelle.

José Couto decidiu abordar o tema começando primeiro por explicar que “a indústria portuguesa evolui a cada ano que passa”, sendo assim “cada vez mais difícil arranjar empresários com formação actualizada”, numa altura em que “são cada vez mais precisos profissionais qualificados na região”. Sublinhou que, uma das soluções para este problema, é a de “construir infraestruturas que facilitem a mobilidade na Região Centro”, para oferecer “condições e qualidade de vida aos jovens formados na área (desta região)”, para garantir que estes não se “desloquem para as cidades grandes ou mesmo para outros países”.

Quando questionado sobre o ponto de situação para os jovens que estão, neste momento, a tirar cursos de ensino superior, o empresário referiu que como o mundo das tecnologias está em constante evolução, “há sempre espaço para novos trabalhadores”, elogiando os profissionais “bem formados” da região.

Mário Velindro, por outro lado, criticou o ensino superior português, dizendo que este “não está preparado para esta evolução tecnológica”. O presidente do ISEC disse ainda que “vão ter que se criar associações ou unidades dentro das empresas, para formarem os seus quadros”, tentando assim responder ao problema do “atraso tecnológico” que o país sofre, referindo, como conclusão desta conversa, que “os técnicos profissionais vão ser sempre precisos para qualquer empresa”, destacando a necessidade de “aprender mais sobre softwares que permitam ao engenheiro tornar-se também num arquitecto”.

Esta foi a segunda tertúlia mensal realizada naquele espaço, contando com várias outras ao decorrer deste ano.

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