InícioEspectáculoRali de Portugal: GNR mobiliza 2.900 militares para a operação de segurança

Rali de Portugal: GNR mobiliza 2.900 militares para a operação de segurança

A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai destacar cerca 2.900 militares para a operação de segurança da edição deste ano do Rali Portugal, estimando ter, por dia, 700 efectivos nas diferentes zonas da prova e respectivos acessos.

“O objectivo da Guarda será garantir a segurança no deslocamento, acesso e decurso no maior evento desportivo nacional, para que exista clima de tranquilidade pública e em plena segurança”, revelou hoje o Major Hernâni Martins, da divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR.

Numa conferência de imprensa, realizada no Porto, o militar revelou que o “dispositivo da GNR, com cerca de 2.900 efectivos, actuará de forma preventiva, mas estará preparado para todas as circunstâncias”, detalhando que a partir desta quarta-feira e até domingo se “irá desenvolver a operação de segurança e patrulhamento intensivo”.

“A operação de segurança da GNR é evolutiva. Tem sempre como base os dispositivos dos anos anteriores e experiência acumulada. Vivendo agora um momento posterior a dois de condicionalismos [pela pandemia de covid-19] estamos preparados para receber um grande número de espectadores”, completou Hernâni Martins.

Para garantir o sucesso da prova e todas as condições de segurança inerentes, a GNR, através do Tenente-Coronel Babo Nogueira, um dos elementos que vai supervisionar a operação, elencou uma série de recomendações para os espectadores, destacando, à cabeça, o posicionamento do público.

“Só é permitido público nas zonas especificamente destinadas para esse efeito e devidamente sinalizadas, onde se pode desfrutar do espectáculo, em segurança. Todos os outros espaços são zonas proibidas”, recomendou a GNR.

A Guarda alertou, ainda, que “não é permitida a circulação nos troços classificativos, ainda que nas bermas, enquanto estiverem a decorrer as etapas [desde a passagem das viaturas de segurança até o carro vassoura]”.

Foi ainda solicitado que os espectadores “se dirijam para as zonas de espetáculo com antecedência” e que no estacionamento evitem deixar objectos à vista no interior dos veículos”.

A GNR pediu que o público “evite colocar-se em situações de perigo, nomeadamente que potenciem quedas, lesões ou outros riscos para a própria saúde”, vincando que apesar de estar articulado, com outras entidades, operações de socorro, as mesmas podem ser dificultadas pela morfologia e características do terreno.

Nesse seguimento, a Guarda recordou que “perante a possibilidade de elevadas temperaturas, é importante que [os espectadores] transportem água suficiente para evitar desidratações, e façam uso de indumentária adequada”.

Foi também vincada uma vertente ambiental, não só com “cuidados a ter com possíveis causas de incêndios, tais como beatas de cigarros ou pequenas fogueiras”, mas também um apelo à “preservação da natureza, deixando os locais de espectáculo limpos”.

Também foi lembrado “os cuidados de segurança com os novos veículos híbridos [do WRC]”, alertando que em caso de acidente de um desses carros “ninguém deverá tocar nesses veículos se estiver visível uma luz vermelha [na lateral] dos mesmos, pois apresenta risco de electrocussão”.

Nesta conferência de imprensa promovida pela GNR esteve, também, Horácio Rodrigues, director do Rali de Portugal, que lembrou que a corrida “tem uma estrutura idêntica aos anos anteriores, embora com algumas novidades”.

“Haverá uma superespecial na Figueira da Foz, na sexta-feira, um troço novo em Paredes, onde será aproveitado parte do percurso do shakedown, e uma classificativa em Cabeceiras de Bastos, no último dia, que será feito no sentido contrário dos últimos anos”, partilhou.

O responsável reiterou os apelos de segurança feitos pela GNR, lembrando que esse item absorve uma considerável fatia do orçamento do Rali de Portugal.

“Este evento implica um grande dispositivo de segurança, algo fundamental para o rali. Sem a colaboração da GNR, assim como do INEM, PSP e Protecção Civil, seria quase impossível realizar a prova. E isso tem custos, que começam a ser insuportáveis, embora sendo dinheiro bem aplicado”, salientou.

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