A antiga procissão de Sexta-feira Santa, em Buarcos, este ano também não se realizou. O som das sacudidas matracas que anunciavam o Enterro do Senhor não puderam cumprir esta tradição religiosa.
O esquife de Cristo morto, sob andores e ladeado por varas ciriais, traduz sempre, há séculos, a fé de Buarcos.
A não realização das habituais paragens de reflexão, 14 Estações e que reflectem a paixão e morte evocadas pela Igreja e também pelos irmãos da Misericórdia local, com as suas opas e capuzes pretos e ao som da Marcha Fúnebre de Chopin, interrompeu este velho costume católico mais um ano devido à pandemia de Covid-19.
O mesmo aconteceu com a procissão que há vários anos sai do Convento de Santo António, na Figueira.
As cerimónias pascais estão a ser marcadas através da Internet.