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PCP da Figueira também marcou centenário do partido

A Figueira da Foz também marcou a data centenária do Partido Comunista Português (PCP).

Com sede junto à Fonte Luminosa desde 1976, o nome de Agostinho Saboga (1909 -1971) foi hoje recordado. Este operário, “corajoso e dedicado, conheceu a prisão por três vezes, foi submetido às mais violentas torturas na PIDE e esteve preso 14 anos”. O seu nome está perpetuado na toponímia figueirense. A Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PCP recordou Agostinho Saboga numa romagem à sua campa.

No comício desta tarde para comemorar os 100 anos do partido, no Rossio, em Lisboa, Jerónimo de Sousa, secretário-geral dos comunistas, colocou o PRR no lote de soluções com origem na União Europeia para o país, dando como exemplo a intervenção da ‘tróika’ (2011-2014).

Refira-se que “a fundação do PCP correspondeu a uma necessidade histórica da classe operária portuguesa. A sua criação reflectiu a evolução do movimento operário português, da sua experiência e consciência social e política, num clima de ascenso revolucionário, sob o impacto internacional da Revolução de Outubro.

A fundação do PCP marcou o início de uma nova etapa do movimento operário em Portugal e da vida nacional na qual confluíram décadas de intervenção e luta da classe operária portuguesa, as lições da luta da classe operária internacional e os ensinamentos de Marx, Engels e Lénine”, escreve-se no sítio da Internet do partido centenário.

De referir que o nome do histórico líder do PCP, Álvaro Cunhal, que teve relação próxima com o concelho figueirense, está imortalizado também na toponímia local.

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