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Passeio à Figueira para recordar o Holocausto

Organizado pela Memoshoá – Associação Memória e Ensino do Holocausto decorreu na Figueira da Foz o “Seminário sobre rodas. Nos passos dos refugiados da II Guerra Mundial”,  numa primeira edição e que juntou 24 participantes.

O objetivo desta associação é a educação e memória do Holocausto, com especial incidência no meio escolar. O grupo foi recebido na Estação dos caminhos-de-ferro, por Frederica Jordão que, a partir do local de chegada dos refugiados à cidade, em 1940, muitos deles com vistos de Aristides de Sousa Mendes,  seguiram para outros pontos onde viveram o seu quotidiano nesta “residência fixa”.

O grupo esteve junto dos hotéis, pensões e residências particulares onde estas famílias residiram temporariamente, nos locais onde faziam as compras e nos espaços de encontro e convívio, muitos deles já com outras funções, alterada a traça arquitetónica ou desaparecidos. “Foi uma visita muito esclarecedora e empática para todos os participantes,  alargando conhecimentos e compreendendo melhor a vivência do quotidiano dessas pessoas, enquanto aguardavam vistos e passagens para recomeçar as suas vidas num lugar seguro no continente americano”, refere a organização que planeou outras visitas, tais como ao Museu Fronteira da Paz (Vilar Formoso), guiada por Margarida Ramalho; Museu Aristides Sousa Mendes, guiada por Luís Medeiros; visita às “residências fixas” da Curia e Caldas da Rainha, guiadas por Carolina Henriques, e Ericeira, com explicação detalhada de Margarida Ramalho.

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