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Noites de Agosto na Figueira com vida recuperada

Entre as áreas e sectores da Figueira da Foz, os estabelecimentos de animação nocturna revelam ser dos mais afectados pela pandemia da Covid-19, tanto pelos condicionamentos e leis impostas pela Direcção-Geral de Saúde, como em termos de horário e interacção com os clientes.

O Figueirense, num trabalho do repórter Leonardo Ramalho, quis tentar descobrir mais sobre as preocupações dos trabalhadores destes estabelecimentos, procurando saber como correu este verão e, em especial, este mês de Agosto.

Miguel Pimentel, trabalhador do Irish Pub, confessou-nos que “dentro dos limites até nem estamos assim tão mal como era previsto”, falando da inactividade do estabelecimento nos meses de Junho e Julho, rematando que o mês de Agosto foi “o mais movimentado desde a reabertura”. Para além do estabelecimento ter agora menos duas mesas, uma pequena esplanada e abrirem mais cedo (16 horas), Miguel disse que no mês de Agosto é “bastante igual aos outros anos”, acrescentando que “tivemos que nos adaptar a uma nova realidade”, respondeu Bruno Santos, dono do restaurante-bar Casa Havanesa, referindo igualmente que teve que mudar os horários do estabelecimento, de forma a servir almoços e fechar mais cedo, para cumprir as leis impostas.

Quanto às alterações no trabalho comparativamente aos outros anos, Bruno disse que “são menos três horas diárias de trabalho” e que reduziu a quantidade de interacções entre os trabalhadores e clientes, de forma a “respeitar as pessoas e proteger o staff”. Bruno falou dos meses de Junho e Julho com alguma angústia, tratando o ano de 2020 como o “ano zero, ou ano menos um”, pois o mês de Agosto foi o único parecido ao dos anos interiores em termos de “movimento“.

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