O sismo de magnitude 3,8 (valor actualizado posteriormente) na escala de Richter que foi sentido hoje ao final da manhã em vários regiões do centro norte do país é do tipo de sismos que normalmente não se repetem, “dada a sua baixa magnitude”, disse a’ O Figueirense a geofísica Dina Vales do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Aquele especialista acrescentou ainda que os sismos não se prevêem.
Segundo a mesma fonte, o sismo, ocorreu e foi sentido às 11h42, teve epicentro no mar a cerca de 35 quilómetros a noroeste do cabo Mondego, e “foi sentido com intensidade máxima III/IV (escala de Mercalli modificada) em Mira e com menor intensidade nos concelhos de Anadia, Aveiro, Estarreja, Santa Maria da Feira, Ílhavo, Mealhada, Sever do Vouga (Aveiro), Cantanhede, Coimbra, Lousã, Montemor-o-Velho, Soure (Aveiro), Alcobaça, Castanheira de Pêra, Leiria (Aveiro), Gondomar, Maia, Porto, Valongo (Aveiro), Tomar (Aveiro), Tondela, Viseu e Vouzela (Viseu).
O 2.º comandante distrital de operações de socorro de Coimbra, Nuno Seixas, confirmou não ter sido registado qualquer pedido de ajuda da população, apenas pedidos de informação sobre a confirmação do sismo, ou seja este sismo não causou danos pessoais ou materiais.
“A localização do epicentro de um sismo é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas. Agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes. Do mesmo modo, as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação”.