A greve de hoje dos trabalhadores das indústrias de conservas de peixe registou uma adesão média de 50%, disse fonte da Federação dos Trabalhadores da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT).
Francisco Figueiredo, dirigente da FESAHT, federação que convocou a greve, afirmou à agência Lusa que, num universo de mais de cinco mil trabalhadores de conserveiras localizadas em Matosinhos, Figueira da Foz, Peniche e Olhão, aderiram à greve cerca de metade.
A greve “ficou aquém das expectativas”, admitiu o dirigente.
A adesão maior, na ordem dos 75%, registou-se na Cofisa, fábrica da Figueira da Foz, com um total de 200 trabalhadores, acrescentou.
A greve, a quarta este ano, visou reivindicar por aumentos salariais.
No comunicado, é exigido a valorização geral dos salários na contratação colectiva, o combate à precariedade e a negação do aumento dos ritmos de trabalho e a desregulação de horários, com a redução do horário semanal de trabalho para as 35 horas.