O Governo autorizou o Hospital Distrital da Figueira da Foz a assumir encargos superiores a um milhão de euros para a empreitada de remodelação e ampliação do serviço de esterilização, que deverá arrancar até final do ano.
Numa portaria conjunta publicada na segunda-feira em Diário da República, os secretários de Estado do Orçamento e da Saúde autorizam esta unidade de saúde a assumir um encargo plurianual (2023 e 2024) até ao montante de pouco mais de um milhão de euros.
Segundo a portaria, os encargos resultantes do contracto não excederão, em cada ano económico, os 626.524,55 euros em 2023, mais IVA, e os 447.517,52 euros em 2024, podendo a importância fixada para cada ano económico ser acrescida do saldo apurado no ano anterior.
O gabinete de comunicação do Hospital Distrital da Figueira da Foz adiantou à agência Lusa que a ampliação e requalificação do serviço de esterilização é uma obra complementar ao novo Bloco Operatório, criando acessos bidireccionais de segurança e assepsia entre ambos.
“Pretende-se solucionar as limitações estruturais existentes no serviço de Esterilização e garantir uma resposta adequada aos serviços utilizadores, evitando a interrupção dos serviços e potenciando o funcionamento da actividade hospitalar”, salientou a unidade de saúde.
O Hospital Distrital da Figueira da Foz disse que, com esta obra, vai conseguir reforçar o aumento da capacidade da resposta do bloco operatório em tempo cirúrgico.
Na prática, “o serviço em causa vai conseguir esterilizar todo o instrumental envolvido numa cirurgia de uma forma mais rápida e consequentemente potenciar o número de cirurgias a realizar de uma mesma tipologia”.
“Esta requalificação vai também tornar o serviço compatível com as boas práticas de hoje, porque são áreas que têm uma evolução muito rápida e o serviço não era intervencionado há muitos anos”.
O início da obra, segundo o gabinete de comunicação do Hospital Distrital da Figueira da Foz, “é previsível que ainda decorra até ao final ao final de 2023”.