Dois terços dos médicos estão hoje em greve, estimou hoje à Lusa a presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), adiantando que os “constrangimentos maiores” da paralisação se observam nos blocos operatórios dos hospitais, com muitos encerrados.
“Estamos a assumir, por agora, e são dados preliminares que dois terços dos médicos estarão em greve”, disse Joana Bordalo e Sá.
Segundo a sindicalista, “os constrangimentos maiores, como é expectável, são a nível dos blocos operatórios”, referindo que há blocos cirúrgicos encerrados a 100%, funcionando apenas para as urgências.
Joana Bordalo e Sá apontou também neste primeiro de dois dias de greve “muitos constrangimentos” em enfermarias de Medicina Interna, dando como exemplo no Hospital de Gaia, em que adesão é de 80%, e no Hospital da Figueira da Foz, com 100%.