O Secretariado da Concelhia do Partido Socialista estranha que depois da informação, veiculada na Comunicação Social, de ordem de proibição de laboração da fábrica de biocombustível, em Vila Verde, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), esta ainda esteja a funcionar.
Em comunicado às Redações, o PS local afirma “é claro que nenhuma unidade industrial pode laborar, no concelho, se não estiver devidamente legalizada e de posse de todas as autorizações.
O projeto foi anunciado pelo presidente da Câmara, Dr. Santana Lopes, como um ‘investimento estratégico que representa confiança na cidade e nos seus processos de decisão e funcionamento’, em 7 de junho de 2022. Mas tal projeto tem revelado ser um exemplo alarmante de irregularidades administrativas, desrespeito pelas normas ambientais e falta de transparência”.
O Partido Socialista “independentemente do apuramento de responsabilidades e suas consequências (que deverão ser tornadas públicas) deste processo de irregularidades sucessivas, lamenta que as autoridades envolvidas ou não se pronunciem ou continuem a elogiar um investimento que não cumpre a legalidade (não tem o Título Digital de Instalação), nem o equilíbrio ambiental (iniciou a atividade sem a Avaliação de Impacto Ambiental exigida)”.
O documento refere ainda que o processo “é pouco claro, caótico, de avanços e recuos, com pareceres e aprovações em cascata”, e termina dizendo, que “os figueirenses não precisam de quem, na sua bipolaridade, por um lado se iniba de culpas de todo este processo de ilegalidades sucessivas e por outro se vanglorie, em declarações públicas, de ser quem promove as qualidades do empreendimento que não cumpre a lei”.
