Sábado, dia 30 de agosto, Ricardo Figueira, autor do romance “Cidália”, conversa, às 18 horas, na Livraria do Largo com Maria João Carvalho.
O livro “Cidália” do jornalista Ricardo Figueira, que trabalhou durante muitos anos na secção portuguesa da Euronews, precisamente na cidade de Lyon, foi editado pela Visgarolho e vai ser apresentado também na Figueira da Foz.
Ricardo Figueira nasceu em Lisboa, passou parte da sua vida adulta em Lyon, mas regressou recentemente a Lisboa, embora sempre ao serviço da Euronews. A pandemia fê-lo retomar o gosto pela escrita. Tem contos publicados em várias coletâneas, incluindo o conto “A Máquina”, na coletânea “Contágios”, dos “Mapas de confinamento”, publicado também pela Visgarolho.
“Cidália” é o primeiro romance que publica e que dedica à mãe “que talvez se tenha cruzado com a Cidália na faculdade. Cidália fará 70 anos dentro de alguns meses. Sozinha em casa, vê-se nua ao espelho e dá-se conta da finitude do corpo e dos efeitos da passagem do tempo”.
Durante 53 capítulos, em cerca de 250 páginas, lemos as memórias de Cidália. “Imaginamos como circula por casa, à procura de ocupação, a olhar para fotografias, a bisbilhotar gavetas e a encher cinzeiros de priscas de cigarros”.
A figueirense Maria João Carvalho, também jornalista e autora, foi a primeira mulher em cenários de guerra como repórter. Fez reportagem de guerra em Angola, na Croácia e na Bósnia, primeiro para a RTP, RDP, Diário de Notícias e Tal & Qual e, depois para a SIC, Renascença e Diário de Notícias. Foi jornalista na Lusa, EuroNews, no Macau Hoje, RGT-Rádio Gest e correspondente do jornal Expresso das Ilhas de Cabo Verde; colaborou com a revista Homem Magazine, com a revista do Instituto do Emprego e Formação Profissional e com jornais regionais de todo o país. É fundadora da Associação Portuguesa de Jovens Jornalistas e carrega consigo um longo e rico percurso no jornalismo.






