O Núcleo Museológico do Sal vai reabrir ao público na quarta-feira, após obras de requalificação, com entradas gratuitas até 4 de janeiro, anunciou hoje a Câmara Municipal.
Depois de um período de encerramento para a concretização da obra de requalificação, no valor de 547.801,70 mecanismo financeiro euros (acrescido de IVA), financiada pelo [mecanismo financeiro do espaço económico europeu] EEA Grants Portugal, o espaço municipal reabre com um programa de oficinas de Natal diversificado e gratuito, revelou a autarquia, num comunicado enviado à agência Lusa.
“A obra de requalificação do Núcleo Museológico do Sal teve como principais objetivos potenciar a valorização do património cultural imóvel costeiro, de modo a preservar, conservar os elementos patrimoniais, ambientais e ecológicos da Salina do Corredor da Cobra e sua envolvente e promover o sentimento de pertença e de apropriação cultural do público relativamente à Salina do Corredor da Cobra e do seu património imaterial”, adianta.
Pretende-se ainda promover a ciência, a tecnologia e a inovação, através de projetos de investigação e de iniciativas participativas e colaborativas, contribuindo para o desenvolvimento local sustentável.
Em 2025, o Núcleo Museológico do Sal passará a integrar a rede de Quintas Ciência Viva, esperando-se que até o final de janeiro se encontrem instalados alguns módulos de ciência, nomeadamente um oferecido pela Ciência Viva.
Com a reabertura do espaço, será possível participar nas oficinas de Natal, na Salina Criativa, uma programação que tem como público-alvo crianças, jovens e famílias, estando a participação sujeita a inscrição prévia.
Encontra-se também patente ao público a exposição fotográfica “Papel (do) Salgado”, de Carlos Baptista, “que explora um dos mais antigos processos de fotografia, uma técnica criada por William Henry Fox Talbot (1800-1877), originalmente designada de ‘desenhos fotogénicos’ e popularizada como ‘papel salgado’”.
A mostra é composta por uma coleção iconográfica de elementos representativos da biodiversidade característica da área do Salgado da Figueira da Foz.
“A mesma contou com a colaboração de Tânia Paredes (CMFF): coleção e revisão; Jael Palhas (SPBotânica/CFE/ESAC-IPC): conteúdos científicos e Seleção de espécies; Duarte Frade (SPBotânica/CCMAR/UAlg) e João Farminhão (SPBotânica/CFE/JBUC): revisão científica”, acrescenta.