O livro “O porto e a barra da Figueira da Foz”, da autoria de Rui Cascão e Marco Penajoia, foi apresentado, na passada sexta-feira, na Casa do Paço.
José Augusto Bernardes, coordenador da obra, apresentou-a como um “livro sério na sua dignidade material”, dividido em três partes, duas históricas e a última uma entrevista “com respostas difíceis”, mas “virada para o futuro”.
Pedro Santana Lopes aproveitou a sua intervenção para enaltecer o trabalho da administração do porto da Figueira “até hoje é digno de reconhecimento e de aplauso” e evocar dois antigos presidentes de Câmara, Coelho Jordão e Duarte Silva, que sempre se manifestaram e trabalharam para mostrar a importância que o porto da Figueira tem para o desenvolvimento do concelho, que não deve ser só económico, tem de “ser integrado, global”.
Santana Lopes aproveitou a sessão para falar de alguns projetos cujas empreitadas vão ser lançadas e em breve estarão a ser executadas, como a Zona Industrial do Pincho – um investimento de seis milhões de euros, a ponte entre Vila Verde e o Alqueidão, o “Big Shot”, as plataformas eólicas offshore – cuja maior área de implantação será na Figueira da Foz, assim como do trabalho que está a ser desenvolvido, em parceria com a administração do porto, no que concerne ao Porto de Recreio, à construção de um hotel e uma nova zona comercial.
A administração do Porto (Eduardo Feio, Carlos Monteiro e Andreia Queirós), com esta ideia, quis que o livro afirmasse a “história e memória” do porto da Figueira.
O presidente da Comunidade Portuária local, Gonçalo Vieira, na sua intervenção, elevou também a assinatura da consignação da empreitada “Melhoria das Acessibilidades Marítimas e Infraestruturas do Porto da Figueira da Foz”, realizada uma hora antes no cais comercial.