InícioEconomiaInvestimento, competitividade e uma nova Figueira nos 190 anos da ACIFF

Investimento, competitividade e uma nova Figueira nos 190 anos da ACIFF

Este foi o lema da sessão que vincou os 190 anos da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF). A presidente da Direção, Vitória Abreu, que abriu a sessão, salientou o “duplo sentido”, histórico e de atualidade” para que a celebração se realizasse naquele local (Porto da Figueira). Histórico, pela ligação dos fundadores da ACIFF e a ligação da Associação, durante décadas, à atividade marítimo-portuária. De atualidade, pelo “movimento de volta ao mar e às suas especificidades e que trazem o mar à ordem do dia”.

Vitória Abreu, enfatizou a história da ACIFF, “longa, que nos acompanha, nos orgulha e nos ensina” e salientou que “continuamos curiosos e atentos a esta nova dinâmica, como há dois séculos”. Temos de perceber o presente para preparar o futuro”, referiu.

O presidente do conselho de administração do Porto da Figueira da Foz, Eduardo Feio, sublinhou que a história do porto se confunde com a da ACIFF, a terceira associação comercial mais antiga de Portugal.

Eduardo Feio referiu-se aos desafios que “estamos a tentar atingir “para a estratégia e competitividade do porto, e também do papel “importante” dos portos do centro para o desenvolvimento da região, que se pretende que se “afirme cada vez mais como um espaço de grande qualidade de vida e grande dinamismo económico, bem como “um centro associado ao Centro Ibérico”, um “mercado forte que tem de ser potenciado”.

Seguiu-se um espaço de debate subordinado ao tema “Desafios ao Desenvolvimento Local – O papel das forças vivas da região”, moderado pelo jornalista José Manuel Portugal. O painel foi composto por Alexandra Rodrigues (vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro), Pedro Santana Lopes (presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz), Amílcar Falcão (reitor da Universidade de Coimbra) e José Couto (presidente do Conselho Empresarial do Centro).

Alexandra Rodrigues anunciou que dos 28 projetos-piloto que o Programa Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Centro aprovou, sete são da Figueira da Foz.  Por seu lado Pedro Santana Lopes deu nota dos inúmeros investimentos em curso e dos que estão previstos realizar, quer pela autarquia quer por privados e que darão forma à “nova Figueira”, de que tem vindo a falar.

Já Amílcar Falcão, enfatizou que “a Universidade de Coimbra é uma universidade de investigação”, e que tanto o Campus da Figueira da Foz, como o Marefoz a SeaPower espelham essa visão.

José Couto frisou a importância do Porto da Figueira da Foz “, a seu ver “um catalisador do desenvolvimento económico da região, ao qual sublinhou que a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra não dá a “devida importância”.

 A sessão foi encerrada pelo presidente da autarquia, que sublinhou a importância de “estarmos à altura para sabermos proporcionar um futuro melhor a quem venha depois de nós”.

Santana Lopes lembrou que a “Figueira da Foz tem de sair dos debates crónicos do porto, do vento que leva a areia” e estar à altura das “oportunidades fantásticas” que tem entre mãos.

O mesmo recordou que o próprio Governo já reconheceu que “Região de Coimbra é, hoje em dia, a mais prejudicada, a mais esquecida, a menos privilegiada no todo do território nacional”, e pediu a todos para estarem à altura das “responsabilidades que nos são entregues”.

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