Os Serviços de Atendimento e Apoio Social (SAAS) do município da Figueira da Foz realizaram 9.936 atendimentos e 1.083 visitas domiciliárias, além de outras diligências e encaminhamentos para outros serviços, em dois anos de atividade.
Desde outubro de 2022, altura em que aceitou a delegação de competências do Governo no setor social, a autarquia figueirense estruturou aquele serviço com uma equipa multidisciplinar, constituída por 13 técnicos superiores em Serviço Social, Psicologia e Animação Socioeducativa.
“A crescente complexidade dos problemas sociais coloca aos interventores sociais um conjunto de desafios que devem e têm que ser desconstruídos”, salientou, em comunicado, a vereadora Olga Brás, responsável pelo pelouro da ação social.
Segundo a autarca, que faz um balanço positivo da transferência de competências no setor, “os problemas encontrados têm sido oportunidades para demonstrar que qualquer cidadão, munícipe, tem oportunidade de melhoria da sua condição de vida”.
O SAAS dispõe de 16 locais de atendimento em instalações protocoladas com juntas de Freguesia e uma associação.
No comunicado, a vereadora Olga Brás frisou que a criação daquele serviço permitiu um “modelo de resposta assente na capilaridade do território”, para que “seja dada uma resposta de proximidade, centrada e orientada nas pessoas e famílias que se encontram numa fase da sua vida em situação de maior vulnerabilidade”.
Ao longo destes dois anos, o SAAS atribuiu diversos apoios de caráter eventual, que atingiram os 30.599,42 euros em diversas tipologias – tratamentos dentários/próteses, rendas, óculos, alojamento, transportes, despesas mensais correntes (água, eletricidade, gás), medicação, eletrodomésticos e alimentação.
A 1 de outubro, o município tinha ativos 945 processos de ação social e 655 processos de Rendimento Social de Inserção (RSI), tendo naquele período contratualizado 264 contratos iniciais e renovado 827.
“O município tem realizado uma abordagem integrada em que se tenta compreender o presente, para que possamos conjuntamente tomar decisões informadas sobre o mundo como ele é e, se possível, agir sobre ele, sempre com o foco na melhoria da qualidade de vida daqueles que servimos”, sublinhou a vereadora Olga Brás.
