A obra “Conímbriga: a vida de uma cidade da Lusitânia”, de Virgílio Hipólito Correia, foi distinguida com o Prémio Joaquim de Carvalho, atribuído pela Imprensa da Universidade de Coimbra (IUC). O prémio, com o valor pecuniário de três mil euros, distingue, anualmente, trabalhos de investigação ou divulgação científica publicados pela IUC no ano anterior.
A obra, do arqueólogo Virgílio Correia, apresenta “uma visão completa da arqueologia de Conímbriga, desde as suas origens na Pré-história recente até à sua desertificação nos alvores da Idade Média, a partir de 130 anos de investigação arqueológica”, segundo comunicado enviado à agência Lusa. “Conímbriga: a vida de uma cidade da Lusitânia” “reúne informações de relevante valor histórico, que a tornam um contributo ineludível para futuras investigações”, refere o júri.
O autor premiado estudou nas universidades do Porto e de Coimbra, trabalhou no Serviço Regional de Arqueologia da Zona Sul do então Instituto Português do Património Cultural e, posteriormente, em Conímbriga, cujo Museu Monográfico dirigiu entre 1999 e 2017. É investigador integrado do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra (UC), sendo autor de mais de uma centena de trabalhos publicados sobre temas desde a Idade do Bronze à Época Romana e sobre a Gestão do Património.
A cerimónia de entrega do galardão está prevista para hoje na Sala do Senado da UC, e contará com as intervenções do reitor da Universidade, Amílcar Falcão, do vice-reitor para a Cultura, Comunicação e Ciência Aberta, Delfim Leão, da diretora da IUC, Carlota Simões, de Virgílio Hipólito Correia, entre outras individualidades, nomeadamente o representante do patrocinador do galardão, a empresa de papel Navigator.